A greve da categoria paulista de profissionais de TI está suspensa. O Tribunal Regional do Trabalho designou um relator para estudar o caso. A decisão ficou para meados de abril.
A princípio, a decisão era de manutenção da paralisação. Essa era a informação da assessoria do Sindpd ao final da audiência no órgão público paulista. Mas o sindicato agora esclarece que, na verdade, permanece apenas o chamado “estado de greve”, mas sem paralisação, como ocorreram ontem e hoje em algumas empresas da capital e interior do Estado, segundo relatos do Sindpd.
A entidade aguardará a decisão sobre o caso na justiça, o que ocorrerá por meio de parecer de um relator designado pelo TRT.
O encontro de hoje à tarde no TRT, que não resultou em acordo algum para a categoria, reuniu o Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) e o patronal, Seprosp (Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo).
O Seprosp (patronal) manteve a sua proposta de reajuste de 7,5% e defendeu que o benefício de Participação em Lucros e Resultados (PLR) fosse “espontâneo”. O Sindpd discordou. O valor de vale-refeição foi outro ponto em que o Seprosp contestou, afirmando que “com R$ 8 se come muito bem".
A fim de tentar uma solução para a categoria, o TRT chegou a propor reajuste de 8,05% (sendo 1,5% de aumento real), porcentual de aumento apoiado pelo Ministério Público, presente na audiência, e pelo próprio Sindpd, além de vale-refeição de R$ 10,00, além de ratificar a proposta de concessão obrigatória do PLR por parte das empresas.
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