sábado, 12 de março de 2011

Trabalhadores de TI podem entrar em greve

 O Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação realiza hoje assembleia para decidir se a categoria, em São Paulo, entra em greve e se ingressará com dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.
A negociação salarial dos trabalhadores de TI foi interrompida em janeiro depois de quatro rodadas de debates entre o sindicato patronal e o Sindpd.
As principais reivindicações dos trabalhadores são: 11,9% de aumento salarial linear, desenvolvimento de plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de R$ 15 por dia e ampliação de pisos.
O sindicato patronal oferece reajuste salarial de 6,47%, índice que, na avaliação do Sindpd, apenas repõe a inflação.
Antonio Neto, presidente do Sindpd, argumenta que as empresas do setor tiveram lucros exorbitantes em 2010 e a previsão para esse ano continua positiva, mesmo com a desaceleração da economia, o que, segundo ele, permitiria atender à proposta da entidade.
A assembleia será feita na sede do sindicato, situada na Av. Angélica, 35, em São Paulo/SP. O início está previsto para as 10 horas deste sábado. Caso fique decidido pela paralisação, a categoria entra no chamado "estado de greve", ou seja, dependerá apenas do aval da justiça para que a greve seja considerada legítima.
Segundo o Sindpd, os advogados da entidade já estão cuidando do caso e é possível que ainda neste sábado obtenham uma resposta da justiça sobre o direito de paralisação dos trabalhadores de TI. Se isso ocorrer, qualquer profissional da área poderá aderir à greve sem que corra o risco de eventuais punições (demissão, por exemplo) de seu empregador.

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