domingo, 5 de junho de 2011

Mini cérebro de laboratório tem memória



O mini-cérebro permitiu aos pesquisadores observar o funcionamento da atividade cerebral de forma impressionante. Os impulsos foram criados e transmitidos entre redes de 40 e 60 células, todas retiradas do hipocampo de embriões de ratos.
Para produzir os modelos, a equipe colocou proteínas adesivas em discos de silício, que serviram de base para que os neurônios crescessem, formando as redes. Depois, um impulso elétrico foi disparado e o sistema foi capaz de sustentar a atividade por 12 segundos – se não houvesse essa sustentação, os neurônios registrariam atividade de apenas 0,25 segundos, ou o tempo do recebimento do sinal.
Imagens de ressonância magnética em seres vivos sugerem que as memórias se formam quando a região do cérebro conhecida como córtex apresenta atividade elétrica estendida após o estímulo inicial. No entanto, observar essas atividades in vivo é muito difícil – daí a importância de se recria, in vitro, a mecânica dessa rede. O mecanismo é a chave para entender as bases celulares e moleculares da criação da memória.Pesquisadores criam em laboratório redes de neurônios que conseguem transmitir e sustentar sinais elétricos associados à formação de memória.
O feito da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, consiste em anéis de células cerebrais em uma placa de vidro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário