terça-feira, 30 de agosto de 2011

Construindo o Windows Explorer 8



Microsoft ouviu os usuários e promete versão amigável e cheia de novas funções










Mesmo que não esteja entre as suas ferramentas mais usadas, é bem possível que pelo menos uma vez hoje você dará uma passada de olhos no Windows Explorer. O gerenciador de arquivos e pastas é parte indissociável do Windows desde sua primeira versão. Na verdade, ele era basicamente “A” interface da primeira versão do Windows, como você pode ver na foto abaixo.
É claro que uma ferramenta tão importante merece atenção especial dos engenheiros da Microsoft sempre que uma nova versão do sistema operacional começa a ser preparada, e com o Windows 8 não foi diferente; mas como explica Stefen Sinofsky, do blog “Construindo o Windows 8”, alguns detalhes foram levados em consideração para tornar a experiência do Explorer mais ricas do que nunca.
Aprendendo com o usuário
Uma pergunta fundamental para aprimorar essa experiência foi, segundo Sinofsky, “perguntar ao usuário quais as funções mais usadas no Windows Explorer”. A primeira surpresa é que, apesar de o programa ter mais de 200 comandos possíveis, as funções de colar, verificar propriedades de arquivo, copiar, apagar e renomear são as mais usadas no programa. No total, apenas sete funções básicas de manipulação de arquivos respondem por mais de 80% de uso do Explorer.
O levantamento também mostrou que as pessoas costumam acessar mais essas funções clicando com o botão direito do mouse (54%) do que clicando nos menus da barra de ferramentas (10,9%) com um número intermediário de pessoas usando atalhos do teclado como o CTRL+C, CTRL+V (32,2%).
Cruzando as duas informações, chegou-se à conclusão de que apenas duas das funções mais usadas no Explorer estão presentes na Barra de Ferramentas. Informações importantes que levaram aos três objetivos básicos para a criação do novo Explorer:
1 – Otimizar o Explorer para tarefas de gerenciamento de arquivo; 2 – Colocar os comandos mais usados nas partes mais visíveis da tela, organizando os comandos em locais fáceis e lógicos de encontrar; 3 – Trazer de volta as funcionalidades mais pedidas da época do XP, quando for possível
Stefen conta que foram avaliadas versões da barra de ferramentas desde o Windows 95 até o Vista e o Windows 7, sem esquecer da nova interface do pacote Office, que oferece a barra de ferramentas “ribbon”, com botões maiores – mais afeitos aos monitores touchscreen e com mais espaço para diferentes funções. No fim, a primeira novidade é justamente essa: o visual do novo Explorer, como você pode ver abaixo, lembra o do Office.
O Novo Explorer


Com uma só tacada, a equipe de desenvolvedores conseguiu melhorar em muito a experiência do usuário.
A nova barra de tarefas em formato "ribbon" permite que os comandos mais importantes fiquem muito mais visíveis; além disso, essa forma de organização em menus de contexto permite que as quase 200 funções presentes no Explorer fiquem ao alcance de um ou dois cliques, eliminando a necessidade de cliques com o botão direito ou janelas pop-up. A apresentação das funções em “grupos” também torna mais fácil a exibição de dicas e previsualizações.
Outras novidades:
- Novas funcionalidades que antes estavam escondidas também aparecem de forma mais clara - Todos os comandos da barra agora tem uma tecla de atalho (como mostra a foto abaixo) - É possível personalizar a barra, criando um menu de acessos rápidos.

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