domingo, 12 de dezembro de 2010

29ª Bienal chega ao fim neste domingo com público de 530 mil

Com a participação de 159 artistas, de 35 países, e 850 obras expostas, além das atrações dos terreiros – espaços de convivência que acolheram shows, performances e debates —, chega ao fim neste domingo (12) a 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Realizada no Pavilhão do Ibirapuera desde o dia 20 de setembro, a edição deste ano atraiu mais de 530 mil pessoas, segundo os organizadores.

Com investimentos de R$ 30 milhões, divididos entre o poder público e a iniciativa privada, o evento reuniu gente badalada do circuito internacional, como a belga Chantal Akerman e a norte-americana Nan Goldin e os cineastas Jean Luc-Godard, lenda da nouvelle vague, e Apichatpong Weerasethakul, vencedor da Palma de Ouro em Cannes neste ano, que também desenvolve trabalhos em outros suportes.
Entre os nomes da arte brasileira, a Bienal promoveu um resgate oportuno e bem articulado de algumas das figuras mais importantes das vanguardas nacionais, como Flávio de Carvalho, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Cildo Meirelles, ao mesmo tempo em que apostou em novos artistas, como o mineiro Matheus Rocha Pitta e a carioca Alice Miceli, ambos de apenas 30 anos.
Lula, Dilma e urubus
Sob o tema "Há sempre um copo de mar para o homem navegar", a mostra de 2010 também foi marcada pela polêmica. Antes mesmo da abertura oficial do evento, em 25 de setembro, internautas e grupo de defensores dos direitos dos animais criaram um abaixo-assinado contra a exibição da obra "Bandeira branca", do artista Nuno Ramos. A instalação contava com três urubus trazidos diretamente do Parque dos Falcões, em Sergipe, que tiveram que serdevolvidos depois de uma determinação judicial.

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