quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ministério da Cultura divulga nota parabenizando 'Tropa de elite 2'


O ministério da Cultura divulgou nota nesta quarta-feira (8) parabenizando o desempenho do filme "Tropa de elite 2" nas bilheterias. A produção dirigida por José Padilha tornou-se a recordista do cinema nacional, assistida por 10.736.995 de espectadores.
"É com alegria que saúdo o novo recorde de expectadores (sic) no cinema brasileiro", diz a nota, assinada pelo ministro Juca Ferreira. "Isso se deve ao mérito ao trabalho ao diretor, roteiristas, atores e todos os realizadores. E se deve a um esforço do cinema brasileiro que vem sendo feito nos últimos anos. Quero me associar a vocês neste momento de alegria. E parabéns ao cinema brasileiro!".
"Tropa de elite 2" ultrapassou o antigo campeão, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), em 1.470 ingressos vendidos. "Dona Flor" foi visto por 10.735.525 de pessoas.
Em cartaz desde outubro deste ano, "Tropa 2" se mantém nos cinemas com 331 cópias.
Em novembro, o filme de Padilha atingiu a marca dos 10 milhões de espectadores e sagrou-se o mais visto de 2010 no Brasil, entre longas nacionais e internacionais. "É milagroso", disse Padilha ao G1 quando o filme ultrapassou os 10 milhões e já vislumbrava o recorde. "Eu não sou aquele tipo de diretor que fica acompanhando números, não entro nessa ansiedade não. Mas é um resultado muito especial, que entra para a história", afirmou o cineasta.
Continuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.
A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama original e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido por Irandhir Santos.
"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além e portas com detectores de metais na sala de exibição.
Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia.

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