Ativista do Greenpeace protestaram hoje de manhã em frente à sede do BNDS contra o financiamento da usina nuclear Angra 3.
Por volta das 9h30, uma fumaça laranja cobriu a Avenida República do Chile, centro do Rio de Janeiro, enquanto os manifestantes simulavam um acidente nuclear em frente ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
A data escolhida é a véspera do aniversário de 25 anos do pior acidente nuclear da história, o de Chernobyl, na antiga União Soviética. A ‘nuvem radioativa’ liberada hoje é um apelo para que o financiamento para a construção da usina nuclear de Angra III seja suspenso. A usina seria construída no litoral Sul fluminense, no mesmo complexo que já abriga Angras I e II.
Vestidos como equipes de resgate, os membros do Greenpeace dispararam sinalizadores de fumaça e exibiram cartazes contra o uso de energia nuclear.
Em seu site, a organização alega que Angra III já custou aos cofres públicos 1 bilhão de reais, sendo que o custo total da obra seria de mais de 10 bilhões. A entidade ainda critica o governo brasileiro, que teria “na manga” cinco projetos de novas usinas nucleares - quatro deles ainda sem endereço definido.
O Greenpeace alerta que a preocupação com a segurança das usinas é mundial. Tanto que, após o acidente em Fukushima Daiichi, no Japão, a chanceler alemã Ângela Merkel interrompeu as atividades de sete reatores em seu país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário